Informativo sobre desenvolvimento humano

Informativo sobre desenvolvimento Humano

Região América Latina

PNUD, Nova Iorque


Dos países da região latino-americana, há três (Barbados, Chile e Argentina) no grupo de desenvolvimento humano muito alto, 19 no grupo dedesenvolvimento humano alto, e outros 10 no grupo de desenvolvimento humano médio. O Haiti é o único país que se encontro no grupo de desenvolvimento humano baixo.

O IDH médio para a região é de 0,741; o segundo maior, depois da Europa e Ásia central, com 0,771 e acima da média mundial, que é 0,694.

Entre 2000 e 2012, a região registrou um crescimento anual médio de 0,67% no valor do IDH, o maior crescimento entre todas as regiões. Nicarágua registrou um crescimento anual médio de 1,04% durante o mesmo período, seguido por Venezuela e Cuba, com um crescimento anual de 1,04% e 1,02%, respectivamente. A região mostra uma boa tendência em todos os indicadores que compõem o IDH. A esperança de vida média ao nascer é de 74,7 anos e a média de anos de escolaridade é de 13,7, situando a região à frente de outras regiões no que diz respeito a estes componentes. Da mesma forma, a esperança de vida média ao nascer é quase cinco anos acima da média mundial. A região também ocupa a segunda posição tanto em anos médios de instrução (7,8 anos) e Produto Nacional Bruto (PNB) per capita, cuja média é superior à média mundial de 10.184 dólares.

A região sofre uma diminuição média do IDH de 25,7% quando este é reajustado com base na desigualdade, acima da diminuição média mundial de 23,3%. O componente de renda é onde a diminuição devida à desigualdade é maior (38,5%), seguidopela educação (23%).

O Haiti tem a maior diminuição devido à desigualdade (40,2%), seguido pela Bolívia (34,2%). O país da região que sofre a menor diminuição é Trinidad Tobago (15,3%). A desigualdade de renda parece ser generalizada na região, com diminuições que vão de 21,9% a 47,9% quando o componente de renda se ajusta de acordo com a desigualdade.

A média do Índice de Desigualdade de Gênero para a região é de 0,419, inferior à média mundial de 0,463, colocando a América Latina em terceiro lugar. A taxa de fertilidade adolescente média da região se encontra acima da média mundial, enquanto que os índices de aprovação nos níveis educacionais (secundário e terciário) estão abaixo, tanto para homens como para mulheres. No entanto, a região está na frente na propoção de assentos ocupados por mulheres nos parlamentos: 23%, mais de três pontos porcentuais acima da média mundial de 19,5%. As taxas de participação de mulheres e ho

mens no mercado de trabalho também se encontram acima da média mundial.

A pobreza multidimensional, medida pelo IPM, é relativamente baixa, em comparação com regiões como o sul da Ásia e a África subsaariana. O Haiti tem o maior índice de IPM da região (0,299) com base nos datos da pesquisa de 2005/06, seguido por Honduras (0,159).

O valor total das exportações de mercadorias da região foi de 857.800 milhões de dólares, o que representa 6,3% do total mundial e 18,9% do PIB da região. O México está em primeiro lugar nesse quesito, com exportações de 298.300 milhões de dólares em 2010 (31% do seu PIB), seguido pelo Brasil, com exportações de 197.400 milhões de dólares, correspondentes a 10,5% do seu PIB.

A região conta com o terceiro maior índice de população empregada (67,2%), que vai desde 56,4% do Suriname até 77,4% da Bolívia e Peru.

A mão de obra infantil parece ser um problema no Peru e em Belize, onde mais de um terço (34% e 40%, respectivamente) dos menores envolvidos entre 5 e 14 anos estão economicamente ativos.

A média geral de bem-estar baseado na pesquisa mundial Gallup para a região é de 6,5 (em uma escala de 0 a 10), a maior de todas as regiões.

 

PNUD,

Nova Iorque